Um estudo in vitro de atrito gerado por fios ortodônticos retangulares com bordas arredondadas e convencionais
Aluno: Maurício Luiz Camacho Costa
Orientador(a): Dr. Augusto Ricardo Andrighetto
Área: Ortodontia
Ano: 2018
Resumo
Esta pesquisa, através de ensaio mecânico, teve como principal objetivo avaliar e comparar o atrito gerado por fios retangulares inseridos em braquetes convencionais e autoligáveis passivos, sendo utilizados braquetes de pré-molares inferiores, prescrição Roth, convencionais
Victory (3M), ligados com amarrilho metálico .010” (Morelli, BRASIL), e autoligáveis Portia (Abzil/3M, USA), ambos metálicos, com canaletas .022”, e fios de aço, com dimensões de .018x.025” (TP Orthodontics, USA) com bordas convencionais e arredondadas, .019x.025” (TP Orthodontics, USA) com bordas convencionais e .019x.026” (TP Orthodontics, USA) com bordas arredondadas. Foram coladas séries de 4 braquetes convencionais de um lado da placa e séries de 4 braquetes autoligáveis do lado oposto da mesma, alinhados e separados entre si, por 5 mm, em placa de alumínio, em um total de 10 placas com a mesma padronização de montagem. Foram realizadas trinta repetições para cada combinação testada, utilizando-se máquina de ensaio Universal Kratos, modelo IKCL3-USB, que fez a tração dos segmentos de 10cm de fio, inseridos nos braquetes, na velocidade de 5 mm/min com célula de carga de 20 N, totalizando 240 leituras. Para a análise estatística, utilizou-se o teste para comparações múltiplas de Tukey. Foram encontradas diferenças significativas quando comparados os atritos dos braquetes convencionais e dos autoligáveis. Já, quando a comparação foi realizada considerando-se o fio como variável, não foram observadas diferenças significativas entre os fios retangulares com bordas convencionais e arredondadas, concluindo-se que os braquetes autoligáveis geraram menos atrito que os convencionais e que a diferença de fios não exerceu influência sobre o atrito.