Reposição de molares com implantes: análise críticas das técnicas descritas
Aluno: Lucimara Aguiar Budel
Orientador(a): Dra. Ivete A. de Mattias Sartori
Área: Prótese
Ano: 2012
Resumo
A introdução do conceito da osseointegração trouxe muitas modificações à Odontologia. Apesar do alto índice de sucesso relatado para a técnica, algumas questões ainda permanecem um tanto controversas. A reposição de molares unitários é uma delas. Estudos descrevem o uso de implantes únicos de diâmetro regular; implantes únicos com diâmetro largo; uso de dois implantes com diâmetros iguais ou dois com diâmetros diferentes. Frente a isso, com o objetivo de avaliar as técnicas descritas para a reposição de molares unitários com implantes e os dados apresentados de sucesso para as diferentes técnicas idealizou-se este estudo. Após analise dos estudos descritos observou-se que para obter sucesso nas reposições unitárias a importância de planejamento minucioso, com uso de técnicas cirúrgicas e protéticas precisas é sempre destacada. Quanto às técnicas, foi possível concluir que a reabilitação de molares é favorável com todas as técnicas relatadas,
uma vez que os índices de sucesso são sempre altos. A indicação de uso de dois implantes para repor um único molar não parece ser verdadeira, devido à evidência de êxito relatada com o uso de um único implante. Ausências de molares localizados em extremos distais são mais sujeitos a problemas mecânicos, quando comparadas às reposições de molares com dentes vizinhos ao espaço edêntulo. Mas, para se obter sucesso na terapia mais importante do que analisar o número de implantes é necessário considerar outros fatores como: bioengenharia, quantidade e qualidade óssea, posição ideal dos implantes, estabilidade primária, contatos oclusais estabelecidos e dados obtidos no acompanhamento dos casos tratados.