Implantes imediatos cone Morse com provisionalização imediata em região anterior de maxila – Estudo observacional de coorte
Aluno: Rodrigo Kiyoshi Sato
Orientador(a): Dra. Ana Cláudia M. Melo Toyofuku
Área: Implantodontia
Ano: 2015
Resumo
O objetivo do presente estudo foi avaliar a resposta óssea após instalação de implantes cone Morse imediatos em região anterior de maxila e com provisionalização imediata. A amostra foi composta por 16 pacientes, nos quais 16 implantes unitários foram instalados e acompanhados por um período de 12 meses. A altura óssea proximal (mesial e distal) foi avaliada por meio de radiografias periapicais digitais considerando duas áreas de observação, crista óssea (ACO) e o ponto onde o osso entra em contato com a face lateral do implante (AFL). Por meio de tomografias computadorizadas, a altura da face vestibular (AV) foi obtida assim como a espessura em três áreas – ao nível de junção implante/abutment (EO-P1), e 3 (EO-P2) e 6mm (EO-P3) aquém desta medida em direção ao ápice do implante. Os dados obtidos foram submetidos ao teste t de student. Na face mesial foi observada perda óssea estatisticamente significante em altura tanto na medida ACO-M (-0,85 + 0,89mm) como em AFL-M (-0,91 + 0,7mm). Da mesma forma foi observada redução estatisticamente significante em altura na face distal, ACO-D (-0,64 + 0,57mm) e AFL-D (-0,68 + 0,62mm). Também houve perda estatisticamente siginficante em AV (-0,50 + 0,42mm) e em EO-P1 (-0,71 + 0,48mm), EO-P2 (-0,48 + 0,34mm) e EO-P3 (-0,48 + 0,31mm). Pode ser concluído que houve perda óssea em altura nas faces proximais e em altura e espessura na face vestibular.