Implantes curtos em região posterior de mandíbula atrófica
Aluno: Rosimeire Mitie Shinmi Belanda
Orientador(a): Dr. Edivaldo Romano Coró
Área: Implantodontia
Ano: 2015
Resumo
Avanços tecnológicos e científicos proporcionaram à odontologia buscar novos rumos, em que implantes osseointegrados permitem reabilitar diferentes formas de edentulismo, sejam parciais ou totais, de uma forma previsível e com elevadas taxas de sucesso. Porém, a reabsorção óssea do leito receptor ou a proximidade com estruturas anatômicas podem limitar o procedimento reabilitador, principalmente em regiões posteriores de mandíbula. Na literatura várias técnicas são descritas como soluções de tratamento no intuito de aumentar a quantidade de tecido ósseo. Procedimentos cirúrgicos para suprir a falta de volume ósseo horizontal/vertical foram amplamente estudados, dentro dos quais destacamse a distração óssea, lateralização do nervo alveolar inferior e os enxertos ósseos. Estas alternativas exigem cirurgias complementares mais invasivas, elevando o período de tratamento e custos. Além disso, estes procedimentos apresentam maior complexidade e relativa imprevisibilidade. Neste contexto foram desenvolvidos os implantes curtos que visam simplificar a referida reabilitação. Vários estudos vêm demonstrando que implantes
curtos podem apresentar índices de sucesso, comparáveis aos dos implantes convencionais. Desta forma, o objetivo deste trabalho é fazer uma revisão de literatura para analisar a taxa de sucesso dos implantes curtos, destacando os instalados na região posterior da mandíbula, assim como apresentar um relato de caso clínico.