Estudo tomográfico longitudinal do comportamento ósseo na região posterior de mandíbulas edêntulas reabilitadas com próteses fixas implantossuportadas após 32 meses
Aluno: Ralph Torres Figueiredo
Orientador(a): Dra. Flávia Noemy Gasparini Kiatake Fontão
Área: Implantodontia
Ano: 2012
Resumo
A proposta desse trabalho prospectivo longitudinal foi avaliar, através de tomografias de feixe cônico, o comportamento ósseo na região posterior de mandíbulas edêntulas reabilitadas com próteses fixas de arco total implantossuportadas. Foram selecionados 14 pacientes desdentados totais. Para tal estudo, todos pacientes receberam 5 implantes, entre os forames mentuais, de plataforma de hexágono externo e uma prótese híbrida implantossuportada. Foram realizadas tomografias computadorizadas por feixe cônico em todos os pacientes, imediatamente após a instalação dos implantes e das próteses (T0), depois de 8 meses (T8), 22 meses (T22) e 32 meses (T32) respectivamente. Nas imagens obtidas, foram feitas medidas lineares em 3 áreas distintas, a 5, 10 e 15 mm do longo eixo dos implantes distais (1 e 5). Adicionalmente, nestas mesmas áreas, foram obtidas medidas de densidade. Os dados foram submetidos à análise de normalidade e ao teste t de student. Para todas as medidas, obtidas por meio de tomografia computadorizada por feixe cônico, observou-se ganho ósseo médio de 8,43% nas medidas lineares (p< 0,001), e aumento médio em densidade de 6,12% (p < 0,05) depois de 32 meses da reabilitação, resultado estatisticamente significante. Conclui-se, portanto, que houve ganho ósseo, qualitativo e quantitativo, na região posterior da mandíbula com o uso de prótese total implantossuportada.