Avaliação tomográfica prospectiva da reabsorção de enxertos ósseos autógenos em bloco de ramo mandibular em maxilas atróficas
Aluno: Francisco Antoninho Alérico
Orientador(a): Dr. Sérgio Rocha Bernardes
Área: Implantodontia
Ano: 2012
Resumo
O presente estudo prospectivo se propôs a quantificar, através de tomografias computadorizadas de feixe cônico, o padrão de reabsorção dos enxertos autógenos em bloco utilizados para reconstrução da região anterior da maxila com finalidade implantodôntica. A amostra foi constituída de 36 enxertos removidos do ramo da mandíbula e fixados em maxila anterior através de 44 parafusos em 22 pacientes normoreativos que foram selecionados por terem necessidade de algum aumento de rebordo com osso coletado do ramo de mandíbula. Foram executadas 2 tomografias, uma dez dias após a cirurgia, no momento da remoção de sutura (T1) e outra 180 dias após a cirurgia, no momento da avaliação pré-implante (T2). Foram feitas mensurações em 2D (área em mm²) das 2 tomografias e comparadas entre si. Na análise 2D, a média de reabsorção óssea foi de 18,38%, resultando em um ganho horizontal médio de 3,6mm. Concluindo, as imagens de tomografia de feixe cônico demonstram que há reabsorção óssea em sítios receptores de blocos ósseos do ramo de mandíbula em maxila anterior atrófica numa média de 18,38% em área. Estes valores sugerem que se deve planejar a colocação do enxerto em torno desses índices a mais do que o volume final necessário para reconstruir o osso alveolar perdido para realização dos implantes osseointegráveis.