Avaliação da quantidade de movimento e resposta periodontal à verticalização de molar utilizando o sistema de cantiléver duplo ancorado em mini-implante – estudo de coorte
Aluno: Adriana Bueno Batista
Orientador(a): Dra. Ana Cláudia M. Melo Toyofuku
Área: Ortodontia
Ano: 2018
Resumo
O objetivo do presente estudo foi avaliar a quantidade de movimentação e o comportamento dos tecidos periodontais ao se realizar movimento ortodôntico de verticalização de molares inferiores. A amostra foi composta por 19 molares verticalizados por meio de mecânica de duplo cantiléver apoiado em mini-implantes como ancoragem indireta. Foram realizadas medições da profundidade de bolsa na face mesial (mesial – M, Mésio-Vestibular – MV e Mésio-Lingual – ML), antes (T0) e mensalmente até o final do movimento (Tf), por meio de sonda periodontal de Michigan, tendo como nível de inserção inicial a junção cemento-esmalte. O limite de inserção foi controlado pela sensibilidade tátil do avaliador periodontal. Também foi avaliado o envolvimento de furca, inicial (T0) e após verticalizado (Tf), por sondagem periodontal. Radiografias periapicais foram obtidas para quantificação do movimento de verticalização (inclinação do molar) e avaliação do nível ósseo pré e pós-tratamento. Em relação à profundidade de sondagem, teste t de Student (M) e de Wilcoxon (MV e ML) mostraram redução da profundidade estatisticamente significativa ao comparar os valores iniciais e finais (P<0,05). Não houve alteração na situação da furca em nenhum dos casos. A inclinação de molar média inicial foi de 129,9º e final de 110,9º indicando diferença estatisticamente significante (P<0,05). Em relação à altura óssea, não houve diferença estatisticamente significativa ao se comparar os tempos inicial e final. De acordo com os dados obtidos pode-se concluir que com a verticalização do molar, houve uma melhora nos tecidos periodontais e na função mastigatória dos molares verticalizados.