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Monografia

Avaliação Cefalométrica da Maloclusão de Classe II em Crianças e Adolescentes

Aluno: Ana Carolina Arantes
Orientador(a): Dra. Isabela Almeida Shimizu
Área: Ortodontia
Ano: 2010

Resumo
A morfologia dentoesquelética da maloclusão Classe II vem sendo amplamente estudada, uma vez que essa morfologia influencia diretamente a forma de tratamento a ser realizado. Assim, o objetivo desse trabalho é identificar os componentes anteroposteriores e verticais da maloclusão de Classe II, por maio de teleradiografias de perfil, avaliar se há concordância das mensurações cefalométricas entre as dentições mista e permanente, além de determinar as grandezas cefalométricas mais confiáveis para avaliar e diagnosticar a maloclusão de Classe II. Cento e vinte e nove teleradiografias de dois grupos de pacientes – Grupo I (n=55) presença dos primeiros molares permanentes e incisivos laterais e centrais permanentes superiores e Grupo II (n=74) dentição permanente completa, foram traçadas por um operador e examinadas por outro. Como critérios para seleção foram definidos casos com relação molar de Classe II de Angle, divisão 1 e 2 e presenças dos molares permanentes. Foram analisadas as seguintes grandezas cefalométricas: SNA , A -Nperp, 1. NA, IMPA, Pog- Nperp, SNB, FMA, FMIA, AFA, AFP, Wit´s, SN-GoGn e ANB. As idades médias dos pacientes foram 8,5 e 13,5 anos para os grupos I e II, respectivamente. Os dados obtidos foram tabulados e submetidos à análise estatística, com nível de significância de 5%. O teste de normalidade de Shapiro-Wilk demonstrou distribuição não-normal (p<0,05) para Pog-NPerp e SNB para dentição mista e para SN-GoGn, AFAI, Wit’s e ANB para dentição permanente. O teste t Student, usado para comparar a dentição mista e permanente para cada variável, indicou que IMPA, FMA, SN-GoGn, AFAnt, AFPost e Index foram estatisticamente diferentes para os grupos I e II. Na análise fatorial da dentição permanente, o valor da comunalidade indicou que 1.NA e IMPA para dentição permanente e que 1.NA e Wit’s para dentição mista apresentam baixa correlação com as demais, não apresentando poder discriminatório para explicar as variações nos pacientes. Os resultados desse estudo indicam que a retrusão mandibular e a posição normal da maxila são as alterações esqueléticas mais encontradas em portadores de maloclusão de classe II. Outros estudos devem ser realizados, onde os mesmo pacientes devem ser avaliados nas fases de dentição mista e permanente, pois no presente estudo não foi possível relacioná-las.