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Dissertação

Análise in vitro do torque de inserção de implantes cônicos híbridos com diferentes tipos de instrumentações

Aluno: Sandro Pires
Orientador(a): Dr. Geninho Thomé
Área: Implantodontia
Ano: 2017

Resumo
Este trabalho tem por finalidade a análise laboratorial do torque de inserção de implantes tipo cone Morse cônicos/híbridos, cônicos/compactantes e cilíndricos/cortantes em ossos sintéticos com dois valores de densidadese com instrumentações regulares e modificadas. Cinquenta implantes tipo cone Morse do mesmo fabricante foram utilizados neste estudo. Estes foram divididos em 5 grupos: Grupo I – Implantes híbridos/cônicos (Helix Grand Morse, de 3,75 mm x 13 mm, instalados em bloco ósseo sintético de alta densidade com sobreinstrumentação (n=10); Grupo II – Implantes cortantes/cilíndricos (Titamax Grand Morse, de 3,75 mm x 13 mm, instalados em bloco ósseo sinético de alta densidade com instrumentação regular (n=10); Grupo III – Implantes híbridos/cônicos (Helix Grand Morse) de 4,3 mm x 13 mm, instalados em bloco ósseo sintético de baixa densidade com subinstrumentação (n=10); Grupo IV – Implantes híbridos/cônicos (Helix Grand Morse) de 4,3 mm x 13 mm, instalados em bloco ósseo sintético de baixa densidade com instrumentação regular (n=10); Grupo V – Implantes compactantes/cônicos (Drive Grand Morse) de 4,3 mm x 13 mm, instalados em bloco ósseo sintético de baixa densidade com instrumentação regular (n=10). Todos os implantes instalados foram inseridos equicrestalmente e a estabilidade primária foi determinada pelo torque de inserção no momento da instalação por uma máquina multifuncional de ensaio. Os dados foram utilizados na correlação entre os tipos de geometria dos implantes, a densidade dos blocos ósseos e a estabilidade primária (torque final) obtida. Os resultados estatísticos descreveram que na comparação híbridos/cônicos e cortantes/cilíndricos houve diferença significativa em relação a variável 1 (V1) – exposição do implante com 32 Ncm – mas não houve diferença significativa em relação a variável 2 (V2): Torque final, quando instalados em osso tipo I. No Grupo III, híbridos/cônicos, em relação ao Grupo V, compactantes/cônicos, não houve diferença significativa em relação a ambas as variáveis, em osso de baixa densidade. Quando comparada aos diferentes preparos do leito ósseo para os implantes híbridos/cônicos (Grupo 3 e 4), houve diferença significativa em relação a variável 1 e 2, com maiores valores para o grupo com subinstrumentação. Todos os implantes híbridos/cônicos utilizados nos testes obtiveram torque final acima dos 32 Ncm. Concluiu-se que a alteração de técnica de preparo do leito ósseo influenciou o torque final de implantes híbridos, alcançando valores adequados biologicamente e que favorecem à prática da carga imediata.