Análise crítica do uso de enxertos em situações de elevação de assoalho de seio maxilar
Aluno: Winston Eduardo de Leão Withers
Orientador(a): Dr. Sérgio Rocha Bernardes
Área: Implantodontia
Ano: 2010
Resumo
A partir da indicação dos implantes para reabilitação de espaços edêntulos parciais e unitários, estruturas como a do seio maxilar, outrora desviada, passaram a se tornar um desafio quando não havia osso alveolar subantral suficiente para instalação dos implantes. Enxertias ósseas com osso autógeno são consideradas o padrão-ouro, porém, sua disponibilidade em áreas doadoras intraorais é reduzida e a morbidade cirúrgica é maior para sua obtenção. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura sobre procedimentos de enxertia óssea em seio maxilar, associados à instalação concomitante de implantes e ilustrar com um caso clínico em que se compara a técnica clássica de dois passos utilizando osso autógeno com outra técnica onde não é utilizado qualquer material de enxertia ou membrana, sendo o espaço aumentado no interior do seio maxilar preenchido apenas por coágulo sanguíneo. Um acesso lateral ao seio maxilar foi delimitado, a membrana sinusal elevada e um implante de superfície tratada e com design compactante simultaneamente instalado, penetrando 6 mm no interior do seio maxilar. O ápice do implante manteve a membrana elevada, delimitando um compartimento, que foi preenchido por coágulo. Após seis meses, o implante se encontrava estável e os exames de imagem demonstraram a formação de um novo limite do assoalho do seio maxilar acima do ápice do implante, com tecido ósseo rodeando toda a superfície do implante. Estudos com maior amostragem são necessários para maiores conclusões.