A resistência mecânica ao deslocamento vertical em mandíbulas submetidas a instalação de implantes na região posterior
Aluno: Paulino Alves dos Santos Filho
Orientador(a): Dr. Leandro Klüppel
Área: Implantodontia
Ano: 2016
Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar comparativamente, in vitro, através de testes mecânico, a resistência ao deslocamento vertical de mandíbulas atróficas submetidas a instalação de implantes. Foram utilizadas uma amostra de 90 hemimandíbulas de poliuretano rígido da marca comercial Nacional® (Jaú, São Paulo-Brasil), divididas em três grupos. O primeiro grupo (G1) composto de 30 hemimandíbulas esquerdas atróficas foi utilizado como grupo controle. O segundo grupo (G2) foi composto de 30 hemimandíbulas esquerdas atróficas em que foram instalados 3 implantes hexágono externo Titamax Ti 3,75 X 11mm monocorticais da marca comercial Neodent® (Curitiba/Paraná-Brasil). O terceiro grupo (G3) composto de 30 hemimandíbulas esquerdas atróficas que foram submetidas a instalação de 3 implantes curtos WS cone Morse 5,0 X 5,0 mm monocorticais da marca comercial Neodent® (Curitiba/Paraná-Brasil). Todos os implantes foram instalados na região de pré-molares e molares, de forma padronizada. Após isto as mandíbulas foram submetidas a teste de carregamento linear para avaliar a resistência ao deslocamento à forças verticais exercidas sobre esta. Para realização do teste estático de carregamento linear foi utilizada uma máquina para ensaio universal servohidráulica Instron 3382, no laboratório de testes da empresa Neodent®. Os resultados obtidos após os testes mecânicos foram avaliados e comparados entre os 3 grupos. A maior carga necessária para induzir a falha do sistema foi observada no G1 (412,36 N/mm) seguido pelo G2 (303,34 N/mm) e então G3 (269,34 N/mm). Após a análise dos resultados, pode-se concluir que comparativamente aos implantes de 3.75x11mm, a instalação de implantes de 5x5mm constitui um fator de aumento da fragilidade de mandíbulas de poliuretano submetidas a teste de carregamento vertical.