Avaliação Radiográfica e Tomográfica de Implantes Zigomáticos Híbridos em Reabilitações de Arco Total Superior: estudo clínico prospectivo
Aluno: João Paulo Lavagnoli Manfrinato
Orientador(a): Profa. Dra Flávia Noemy Gasparini Kiatake Fontão.
Área: Implantodontia
Ano: 2024
RESUMO
Objetivo: O objetivo deste estudo clínico prospectivo foi avaliar a remodelação óssea peri-implantar e sucesso dos implantes Zigomáticos (Z) GM Neodent e implantes Convencionais (C) em reabilitações com próteses híbridas de arco total superior, durante 12 meses de acompanhamento. Analisar a influência dessa perda óssea peri-implantar comparando os tipos de implantes (Z x C), os tipos de abutments (mini pilar angulado de 60º X 45º), e os arranjos biomecânicos utilizados (2 Z + 2 C x 2 Z + 3 C x 2 Z + 2 Z).Materiais e Métodos: Dezesseis pacientes maiores de 18 anos portadores de maxila atrófica edêntula foram submetidos a reabilitação com prótese híbrida, estando aptos para instalação de 2 implantes Z e 2 a 3 implantes C. Os 36 implantes Z e 28 C receberam carregamento imediato. O nível ósseo peri-implantar cervical dos implantes Z e C foi avaliado utilizando-se radiografias intrabucais para mensurações do lado mesial e distal e Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) para mensurações vestibular e lingual, nos tempos baseline (T0), 6 meses (T6) e 12 (T12) meses após a instalação das próteses. As radiografias e tomografias foram obtidas por meio de método padronizado. Resultados: Por meio dos testes Shapiro-Wilk e análise de Bland-Altman, Teste Mann-Whitney, os resultados mostraram uma média de perda óssea cervical dos implantes Z e C de 0,22 mm e 0,53 mm respectivamente, quando comparados apresentaram diferença estatisticamente significante. Na análise da influência da perda óssea comparando os tipos de mini pilares angulados de 60º X 45º, e os arranjos biomecânicos utilizados, não houve diferença estatisticamente significante. Conclusão: Os implantes Z e C com a conexão Grand Morse apresentaram excelentes índices de remodelação óssea cervical ao longo de 12 meses de acompanhamento radiográfico. A média de perda óssea cervical dos implantes Z foi menor quando comparada a dos implantes C. A análise da comparação da perda óssea entre os implantes Z com mini pilar cônico de 45o e 60o mostrou que não houve diferença estatisticamente significativa entre eles. Não houve diferença entre a média da perda óssea dos implantes Z entre os diferentes arranjos biomecânicos utilizados.