Enxertia óssea associada a implantes imediatos ou tardios
Aluno: Verônica Araceli Aquino Monteiro
Orientador(a): Dr. José Renato de Souza
Área: Implantodontia
Ano: 2012
Resumo
Atualmente, com os avanços da Implantodontia as opções de enxertia óssea tornaram-se variadas e passaram por um período de avanços e refinamento. Isto ocorreu buscandose
uma colocação e alinhamento adequados dos implantes, com o intuito de obter-se a estética e funcionalidade nos casos clínicos. Foram descritos vários métodos para reconstruir as perdas ósseas localizadas. Os enxertos ósseos podem ser obtidos de diferentes origens: autógeno, alógeno, xenógenos ou aloplásticos. O osso autógeno é considerado padrão ouro nas reconstruções ósseas por possuir propriedades osteogênicas, osteocondutoras e osteoindutoras, preenchendo todas as propriedades biológicas e físico-químicas ideais. Porém, apresentam algumas desvantagens como
trauma para o paciente, morbidade no leito doador, além de complicações como infecções, hematomas e parestesias. Os enxertos alógenos representam uma opção alternativa ao osso autógeno, mas possuem limitações como alto custo, possibilidade de transmissibilidade viral e desencadear reações imunológicas. Os enxertos xenógenos possuem características físico-químicas similares ao osso humano e recebem tratamentos adequados na tentativa de evitar respostas imunológicas ou inflamatórias adversas. A escolha da técnica de reconstrução a ser utilizada depende do tipo de defeito
ósseo a ser tratado, da morfologia e do tipo de osso presentes na área do defeito. Este trabalho visa revisar na literatura o tempo ideal para a instalação dos implantes que depende da área doadora de eleição e do enxerto ser ou não vascularizado. As recomendações sobre quando instalar os implantes varia de quatro a doze meses. Fatores locais, tais como o número de paredes remanescentes de osso, a quantidade de osso autógeno no enxerto e o tamanho do defeito deverão ser analisados em cada caso clínico. Deve-se realizar uma anamnese consistente e exame clínico detalhado para
avaliar a saúde sistêmica do paciente e suas condições para se submeter a cirurgias extensas.