Diabetes na Implantodontia
Aluno: Melissa Mari Okihiro Leal
Orientador(a): Dra. Rogéria Acedo Vieira
Área: Implantodontia
Ano: 2014
Resumo
A prevalência da diabetes mellitus na população mundial tem aumentado gradativamente com o passar dos anos. A terapia com implantes dentários é uma alternativa de tratamento mais procurada pelos pacientes, inclusive por pacientes acometidos por tal condição sistêmica. Estudos realizados em animais demonstraram que o controle da glicemia, cuidados pré-operatórios, profilaxia antibiótica, medicações ministradas e tratamentos de superfície dos implantes são requisitos para um prognóstico favorável à essa terapia, principalmente para a osseointegração do implante. Alguns estudos apontam que o osso neoformado em pacientes diabéticos é imaturo e desorganizado se comparado ao de pacientes não-diabéticos, sendo que o contato osso-implante chega a ser 50% menor em diabéticos. O tempo médio para estabilidade dos implantes em diabéticos, a remodelação e maturação óssea é o dobro se comparados ao grupo controle não-diabético. Apesar da demora nesse tempo de cicatrização, o índice de sucesso na instalação de implantes em pacientes diabéticos pode ser semelhante aos não-diabéticos se os níveis glicêmicos forem bem controlados, além dos cuidados pré, trans e pós-cirúrgico.