Avaliação in vitro da resistência mecânica ao deslocamento vertical em mandíbulas de poliuretano submetidas à osteotomia para lateralização do nervo alveolar inferior e instalação de implantes dentários
Aluno: Mariana Schaffer Brackmann
Orientador(a): Dr. Leandro Klüppel
Área: Implantodontia
Ano: 2016
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar comparativamente, in vitro, por meio de testes mecânicos, a resistência ao deslocamento vertical de mandíbulas submetidas à osteotomia para lateralização do nervo alveolar inferior e instalação de implantes dentários. Para isso, foi utilizada uma amostra de 180 hemimandíbulas de poliuretano, as quais foram divididas em seis grupos equitativamente. Os grupos foram compostos por: G1 – hemimandíbulas íntegras – Grupo controle, G2 – hemimandíbulas com osteotomia para lateralização do nervo alveolar inferior, G3 – hemimandíbulas com instalação de três implantes dentários bicorticais, G4 – hemimandíbulas com instalação de três implantes dentários que não atingem a cortical inferior da mandíbula, G5 – hemimandíbulas com osteotomia para lateralização do nervo alveolar inferior e instalação de três implantes dentários bicorticais e G6 – hemimandíbulas com osteotomia para lateralização do nervo alveolar inferior e instalação de três implantes dentários que não atingem a cortical basal da mandíbula. As amostras foram submetidas a testes de carregamento linear. O maior valor médio de carga máxima foi encontrado no G1 (412,36N ± 11,99), seguido por G2 (396,87N ± 23,94), G3 (319,63N ± 57,28), G4 (303,34N ± 18,25), G5 (231,75N ± 63,64) e G6 (228,13N ± 20,75). Com base nos dados obtidos neste estudo, pode-se concluir que a osteotomialateral utilizada para lateralização do nervo alveolar inferior fragiliza a mandíbula. Já a bicorticalização ou não dos implantes, não parece diminuir a resistência ao deslocamento vertical das mandíbulas de poliuretano.