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Dissertação

Características anatômicas da linha oblíqua mandibular e sua associação com o ângulo goníaco: estudo tomográfico observacional

Aluno: Gisele Taís Banak
Orientador(a): Dr. Augusto Ricardo Andrighetto
Área: Ortodontia
Ano: 2018

Resumo

A partir de medições tomográficas, o presente estudo tem como objetivos explorar possíveis associações entre a espessura óssea basal e cortical da região da linha oblíqua da mandíbula, na região mesial do segundo molar inferior, com o ângulo goníaco, bem como o dimorfismo sexual. A amostra foi constituída por 62 tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC), já existentes no Acervo do Departamento de Radiologia da Faculdade ILAPEO, que foram realizadas para diferentes modalidades de tratamentos realizados anteriormente na clínica odontológica da mesma instituição. As tomografias foram adquiridas com o tomógrafo Galileos (Sirona, Bensheim, Alemanha) e analisadas com o software Galaxis e Sidexis, tanto para a definição do ângulo goníaco quanto para as medições das espessuras ósseas. A identificação do ângulo goníaco foi realizada por meio de análise cefalométrica em reconstrução lateral, verificada a partir do ângulo formado pelas linhas que se formam a partir da união dos pontos articular (Ar) com gônio (Go) e metoniano (Me). Na imagem tomográfica, a mensuração da espessura óssea basal e da cortical foi realizada no corte parassagital, na região da raiz mesial do segundo molar inferior. Os pacientes tinham idades entre 21,9 e 65,5 anos, com média de 40,6 anos, sendo 26 homens e 36 mulheres. As medidas de espessura total e da cortical apresentaram correlação estatisticamente significativa (p<0,001) entre si. Não houve dimorfismo sexual entre as medidas da amostra. O ângulo goníaco não foi correlacionado com as espessuras do buccal shelf.