AnáliseAnálise comparativa da performance e habilidade mastigatórias, força de mordida e índice de satisfação de pacientes antes e depois da reabilitação mandibular implantossuportada
Aluno: Edivaldo Romano Coró
Orientador(a): Dra Ivete Aparecida de Mattias Sartori
Área: Implantodontia
Ano: 2010
Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito que a instalação de uma prótese fixa sobre
implantes mandibular causaria na performance mastigatória, na força de mordida, na
habilidade mastigatória e no índice de satisfação dos pacientes desdentados totais.
Participaram da pesquisa 15 indivíduos, 3 homens e 12 mulheres, não fumantes, com boa
saúde geral, desdentados totais portadores, ou não, de próteses totais mucoso-suportadas
(PTMS) bimaxilares. Em cada paciente foram instalados 5 implantes interforaminais, os
quais receberam carga imediata por meio da instalação de prótese fixa tipo protocolo. Os
pacientes foram submetidos a testes de performance mastigatória e força de mordida em 4
momentos: pré (inicial) e pós-reabilitação, após 4 e 8 meses. Também responderam a
questionários de habilidade mastigatória e satisfação com a prótese nos momentos inicial,
pós-reabilitação e após 4 meses. O teste de performance foi realizado com alimento-teste
Optocal em 20 e 40 golpes de mordida. Os dados foram tabulados e submetidos a análise
estatística, com nível de significância de 5%. Diante dos resultados obtidos, os autores
concluíram que as reabilitações executadas ofereceram uma melhora estatisticamente
significante na performance mastigatória dos pacientes, quando comparada à performance
inicial. A habilidade mastigatória e o índice de satisfação dos pacientes, avaliados por meio
de questionário e escala visual respectivamente, apresentaram melhora para todos os itens
abordados. Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os períodos de 4
e 8 meses após a instalação dos implantes, para o índice de performance mastigatória. A
reabilitação com próteses fixas implanto-retidas mandibulares e PTMS maxilares
aumentou significativamente e progressivamente os valores médios de força máxima de
mordida dos pacientes até o período de avaliação de 8 meses.